FUGA ALUCINADA
Stamina! Stamina! Transbordando pelos poros, pelos olhos, pelos lábios... os lábios, as orelhas...
A audição estoura grave.
80! 90! 120! 140!
O velocímetro quer rachar! Também quero!
Enquanto ela dirige com a esquerda... fuma com a direita
Acaricia minha coxa vez por outra.
EU - SUANDO FRIO
O carro entra de lado. Ouço o som estridente dos pneus no asfalto quente.
Têm dias que a Paulista é foda!
Ela me conduz como
NINGUÉM
JAMAIS
FEZ
O vento desfigurando meu rosto (Sabe? Como da vez que setivemos à NASA?) enquanto em Câmara lenta voamos num salto (Sabe? Gracinha...)
Eu te beijo em pleno vôo, o motor ronca suave (ouço as rodas girando no ar, o vento assoviando por entre o metal vermelho sangue), um segundo, um lapso de eternidade...
Tocamos o chão com fúria!!
Não usamos cinto. Não usamos sal. Não usamos controle de proteção algum. Nem os freios a disco ofertados como extras nas compras à vista ou no cheque especial.
Usamos Wasabi e Hashi! E muito Shoyo!
Champagne na lombar no meio da madrugada!