!A comissão de organização do CurtaCom parabeniza pelo 3º Lugar na Categoria Ficção com o curta “Com as Próprias Mãos” .
A quarta edição do Festival Universitário de Curtas contou com a participação de 80 vídeos inscritos de mais de 20 Universidades diferentes. F
oram selecionados 32 vídeos para mostra competitiva que ocorreu nos dias 10 e 11 de Novembro.
A banca julgadora foi formada por: keila sena, integrante da Rede Norte Nordeste de Audiovisual , diretora e presidente da Ong Zoon Fotografia , produtora executiva do Goiamum Audiovisual, coordenadora do projeto Natal de Formação em Cinema e Vídeo . Julio Castro videomaker e cineasta, trabalha com direção de fotografia e edição, participou de duas bienais fora do Brasil como artista plástico e Daniel Dantas assessor de imprensa da Petrobrás de Salvador.
Parabenizamos ainda o diretor Aly Muritiba pelo 2º Lugar na Categoria Juri Popular com o curta “Com as Próprias Mãos” .
Desde já agradecemos à participação no CurtaCom.
Att,Comissão de Organização do CurtaCom
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Andrew Knoll estréia no 3 Festival de Cinema Brasileiro Latino do Paraná
Estréia de meu novo filme,
"Com as Próprias Mãos".
Produzido pela Alumiar Fillmes (http://www.alumiarfilmes.com/) e co-produzido pela Processo Filmes.
MON (Museu Oscar Nyemeier) dia 12/10 às 19:oo
Venha, divulgue!
"Com as Próprias Mãos".
Produzido pela Alumiar Fillmes (http://www.alumiarfilmes.com/) e co-produzido pela Processo Filmes.
MON (Museu Oscar Nyemeier) dia 12/10 às 19:oo
Venha, divulgue!
http://www.youtube.com/watch?v=CA5eHQAuUhU
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
COM AS PRÓPRIAS MÃOS no Perro Loco
"Com as Próprias Mãos" no Perro Loco
O Filme Com as Próprias Mãos, produção da Alumiar Filmes em Co-produção com a Processo Filmes, é um dos filmes selecionados no II Festival de Cinema Universitário Latino Americano (II Perro Loco), que ocorrerá na cidade de Goiânia-GO.
Confira a programação completa, aqui:
http://www.perroloco.com.br/noticiasDetalhe.php?id=36&PHPSESSID=f4417bd496d5ff672462fb80e0cb98cb
O Filme Com as Próprias Mãos, produção da Alumiar Filmes em Co-produção com a Processo Filmes, é um dos filmes selecionados no II Festival de Cinema Universitário Latino Americano (II Perro Loco), que ocorrerá na cidade de Goiânia-GO.
Confira a programação completa, aqui:
http://www.perroloco.com.br/noticiasDetalhe.php?id=36&PHPSESSID=f4417bd496d5ff672462fb80e0cb98cb
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
COM AS PRÓPRIAS MÃOS . AXN .Venezuela
Ok heart friends, fomos selecionados no AXN festival, vamos para Venezuela.....yuhu----------
Forwarded message ----------
From: Naveda, Samantha Date: 2008/9/4Subject: AXN Film Festival 2008To: undisclosed-recipients
Greetings!
In name of the AXN Film Festival we give you the most cordial Congratulations, your work has been selected as one of the 10 finalists this year. Your short film along with the other 9 finalists is in competence and will be transmitted by AXN in a special program where will bring itself to light the final decision of the jury.
You should send immediately the following things:
• A copy of your short film in format Betacam SP NTSC and a backup in DVD (NTSC) with NO SUBTITLES.
• 2 Photos of the Director of the short film in high quality.
• 3 ó more photos of the Short Film in high quality (preferably of the Making Of).
The shipment should be carried out for DHL to the following account and address:
AXN DHL 967579429AXN Film Festival 2008
Atn. Samantha Naveda
Calle 9 La Urbina,
Edif. Arbona, Piso 1 Caracas – Venezuela 1070
Telf.: +58 212 2041823
E como fala a Ludmilla:
É muito luxo!!!!!!! heheh
Forwarded message ----------
From: Naveda, Samantha Date: 2008/9/4Subject: AXN Film Festival 2008To: undisclosed-recipients
Greetings!
In name of the AXN Film Festival we give you the most cordial Congratulations, your work has been selected as one of the 10 finalists this year. Your short film along with the other 9 finalists is in competence and will be transmitted by AXN in a special program where will bring itself to light the final decision of the jury.
You should send immediately the following things:
• A copy of your short film in format Betacam SP NTSC and a backup in DVD (NTSC) with NO SUBTITLES.
• 2 Photos of the Director of the short film in high quality.
• 3 ó more photos of the Short Film in high quality (preferably of the Making Of).
The shipment should be carried out for DHL to the following account and address:
AXN DHL 967579429AXN Film Festival 2008
Atn. Samantha Naveda
Calle 9 La Urbina,
Edif. Arbona, Piso 1 Caracas – Venezuela 1070
Telf.: +58 212 2041823
E como fala a Ludmilla:
É muito luxo!!!!!!! heheh
sábado, 30 de agosto de 2008
Do you remember? do you?
Medeamaterial inicia temporada em cinco cidades do Paraná - 20/07/2004 00:00:00
A peça Medeamaterial, de Heiner Muller, que marcou a reativação do Teatro de Comédia do Paraná, será apresentada em cinco cidades do Paraná. No circuito que começa no dia 29 de julho, estão Castro, Jacarezinho, Maringá, Apucarana, Paranavaí e Loanda. O circuito de apresentações integra o Programa Paranização do Centro Cultural Teatro Guaíra.
Traição, conquista e dor formam o tripé desta tragédia que, na montagem do TCP, teve dramaturgia e direção da uruguaia Mariana Percovich. Traída pelo marido e, posteriormente, obrigada a rumar para o exílio, Medéa mata os próprios filhos em uma atitude extrema de vingança e desespero. Se a tragédia greco-clássica de Eurípides é cruel, a releitura do dramaturgo alemão Heiner Müller (1929–1995), um dos nomes mais importantes e complexos do teatro do século XX, reforça.
O Teatro de Comédia do Paraná foi fundado em 1963 e, desde 2000, quando Felipe Hirsch dirigiu sua versão para Os Incendiários, do ensaísta e dramaturgo suíço Max Frisch, não produzia nenhum espetáculo.
Com MedeaMaterial, a intenção do Centro Cultural Teatro Guaíra foi avançar na importante trajetória do grupo, marcada pela participação de vários nomes importantes das artes cênicas nacionais – galeria em que constam talentos como Ary Fontoura, Paulo Goulart, Nicete Bruno, Odelair Rodrigues, Gianni Ratto e Gabriel Villela, entre outros.
Em Medeamaterial, além do texto contundente e repleto de significados criado por Heiner Müller, entram em ação características que fazem o teatro caminhar lado a lado com outras formas de expressão. Assim, em um cenário visualmente limpo e criado a partir da inspiração em figuras geométricas -círculos e hexágonos, que remetem às formas condições feminina e masculina -, misturam-se dança, música e fundamentos do teatro físico.
A montagem contemporânea exigiu preparação dos atores e a conjunção entre habilidades físicas e artísticas foi um fator fundamental na hora de definir o elenco. Mariana Percovich participou de todas as etapas do processo de seleção.
FICHA TÉCNICA "Medeamaterial", de Heiner Müller
Concepção e direção geral: MARIANA PERCOVICH
Assistente de direção: MARCOS DAMACENO
Cenografia e iluminação: WALDO LEÓN
Figurinos: CRISTINE CONDE
Maquiagem: MARCELINO DE MIRANDHA
Sonoplastia: VADECO / PERCOVICH
Direção vocal: BABAYA
Adereços de figurino: CRISTINE CONDE/MARCELINO DE MIRANDHAELENCO
Mulher que ri/ama: LALA SCHNEIDER
Homem: RODRIGO FERRARINI
Mulher: OLGA NENEVÊ
Medea: PATRÍCIA KAMMIS
Jasão: ANDREW KNOLL
Mulheres da cólquida: GABRIELA HAVIARAS, KATIUSCIA CANORO, CAROL CORRÊA
Argonautas: CAIKE LUNA, EBERSON GALIOTTO, THADEU PERONNE
Serviço
MedeaMaterial
Jacarezinho Dias 3 e 4 de agosto, Apucarana Dias 10 e 11 de agosto, Maringá Dias 7 e 8 de agosto, Paranavaí Dias 13 e 14 de agosto, Loanda Dia 16
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
PREMIAÇÃO EM GRAMADO
É com imenso prazer que informo aos fiéis leitores deste humilde blog que o curta-metragem COM AS PRÓPRIAS MÃOS, do qual tive o prazer de trabalhar, juntamente com Ludmilla Nascarella e o jovem André Luis Rathunde, com direção de Aly Muritiba, recebeu o "Galgo Alado de Melhor Ficção Independente Brasileira" no 16 Gramado Cine Vídeo.
Parabéns ALUMIAR.
Parabéns Processo Filmes e colaboradores.
Confiram:
Em Breve, na Cinemateca.
Adquira o DVD, e me leve pra casa, heheh.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
N I N J A
Ninja
Cena I
Grito surdo lancinante.
- Olhos de dois gumes... mal os vejo.
Roupa escura e na penumbra não se destaca.
- Silêncio, como gato ao mover-se.
Furtivo.
Sonop.: "Bomba de fumaça" - Hântaru.
-I remember of your last words:
"- We never surender..."
Cena II
Floresta de Eucaliptos
Cena I
Grito surdo lancinante.
- Olhos de dois gumes... mal os vejo.
Roupa escura e na penumbra não se destaca.
- Silêncio, como gato ao mover-se.
Furtivo.
Sonop.: "Bomba de fumaça" - Hântaru.
-I remember of your last words:
"- We never surender..."
Cena II
Floresta de Eucaliptos
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
GRAMADO CINE VIDEO
http://www.gramadocinevideo.com.br/video/2864
Curta no festival de gramado, heheh.
Logo, logo, CINEMATECA.
Abraço.
Curta no festival de gramado, heheh.
Logo, logo, CINEMATECA.
Abraço.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Festival de Gramado
Galera!!! Meu curta foi selecionado para o festival de gramado!!! Setembro!!!Logo que tiver o vídeo na web, eu divulgo."Com as próprias mãos"Dir. Aly Muritiba.
Com: Andrew Knoll e Ludmila Nascarella.
Com: Andrew Knoll e Ludmila Nascarella.
sábado, 5 de julho de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Com as Próprias Mãos
Coming soon, heheh
Logo a estréia de "Com as Próprias mãos", curta de Ali Murityba.
No elenco, Eu, Ludmilla Nascarella e André.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Box's
Teatro
“Wenn man ins Theater geht wie in die Kirche oder in den Gerichtssaal, oder in die Schule, das ist schon falsch. Man muß ins Theater gehen wie zu einen Sportsfest”.(Bertolt Brecht, Schriften 1, Suhrkamp Verlag, pág.56)
“Quando se vai ao teatro como a uma igreja ou a um tribunal ou a uma escola, isto é errado. A gente deve ir ao teatro como se fôssemos a um evento esportivo”.
Eletrizante como uma boa lutaNa peça "Box’s", escrita e dirigida por Andrew Knoll, a saga do pugilista Tito Palito mostrou-se repleta de humor e criatividade Tanto as mostras de teatro, como as provas públicas da Faculdade de Artes do Paraná, reservam sempre boas surpresas aos seus espectadores. Peças como "Angel City" e "Parasitas", realizadas no ano passado, exemplificam o que estou dizendo. Na última semana (entre 30/11 a 3/12) tivemos novamente algumas peças da FAP pela cidade e, entre elas, destaco a montagem de “Box’s’”, prova de direção do formando Andrew Knoll, que aconteceu na Casa Vermelha, no Largo da Ordem.Descrita de forma indigesta como uma “tragédia-love-pop-cult-spagetti-coração-latin-ítalo-peperone” no e-mail de divulgação, o termo bem ou mal sintetiza o que foi esse espetáculo. Acima de tudo, Box’s era uma tragédia de amor nos moldes de um filme “b”, daqueles de pancadaria que passavam (ainda passam?) no “Domingo Maior”, porém dispensando a violência e o sangue habituais. Andrew dirigiu, escreveu e atuou nessa peça que trata de um boxeador chamado Tito Palito (Nawbert Cordeiro), o qual luta por dinheiro nos porões escuros do “Tóquio Boxe Show”.“Aqui em Tóquio é foda”. (trecho de "Box's")Lá ele peleja com seu eterno adversário, o Peperoni (Ricardo Juchem), flerta com a oportunista Daniela (Cláudia Spunked) e é adulado tanto pelo dono do “Tóquio” (Andrew Knoll), como pela Mídia Vampiresca (Fernanda Albanaz). Mas apesar de ser um lutador de talento, uma verdadeira promessa do esporte, Tito é um sujeito em crise e possui uma dificuldade de existir no mundo – mundo esse apocalíptico, diga-se de passagem, uma terra devastada como a de "Mad Max”. (Pensando bem, “Box’s” tem muito desse filme, como de outros do gênero). O desamparo de Tito fica ainda maior quando sua amante, a gostosona Judy (Verônica Rodrigues), lhe dá um pé na bunda.Tito então pensa em se matar, pensa também em matá-la e, no final, é o que acaba fazendo. Todavia, isso não é narrado simples assim, de forma linear. A trama é cheia de saracoteios e flashbacks e, pelo menos eu, só fui entendê-la melhor depois de assistir a peça três vezes. Não que eu seja um abilolado completo (pode ser também), mas é que a montagem era tão criativa, engraçada, tão cheia de detalhes, que era impossível apreender aquilo tudo de uma vez só. No final de cada apresentação dava vontade de assisti-la novamente, tanto para perceber algo novo, como para dar boas gargalhadas.Um grande mérito de Box’s foi mesmo o seu senso de humor “trash”, porém apurado ao mesmo tempo, bem feito. Sem contar que, além de fazer rir, a peça apresentou imagens bastante inventivas e poéticas também.“O fundo do poço não é tão longe. O fundo do poço está à distância de um tropeço”.Compor um ringue vivo para as lutas do “Tóquio Boxe Show”, por exemplo, com atores sustentando fitas elásticas, feito aquela brincadeira que as crianças, sobretudo as meninas, faziam, lembram? Pular elástico? Genial. Algo tão simples e, ao mesmo tempo, complicado. Os quatro atores que formavam esse quadrado, que por vezes assumia outras formas e se desmontava, tiveram que realizar uma verdadeira coreografia com aquelas fitas.Além dessa idéia do ringue, houve muitas outras de grande imaginação, do tipo fazer os lutadores brigarem feito um jogo de Atari, ou então quando Judy arrebenta um bracelete de “pérolas” e além das bolinhas que se espalham pelo chão, outras gigantes (de isopor) “caírem” do céu.Interessante observar também a importância da interação do público para essa montagem que já começava, não gratuitamente, como uma “balada”. Knoll pretendeu enxotar a nossa passividade a princípio criando essa atmosfera de uma boate, com os atores nos incentivando a dançar com eles. Mais tarde seríamos transformados realmente em torcedores à beira do ringue e, por fim, tudo se encerraria como no início: uma festa. Eis o exemplo de um teatro vibrante.
Franco Caldas Fuchs
“Wenn man ins Theater geht wie in die Kirche oder in den Gerichtssaal, oder in die Schule, das ist schon falsch. Man muß ins Theater gehen wie zu einen Sportsfest”.(Bertolt Brecht, Schriften 1, Suhrkamp Verlag, pág.56)
“Quando se vai ao teatro como a uma igreja ou a um tribunal ou a uma escola, isto é errado. A gente deve ir ao teatro como se fôssemos a um evento esportivo”.
Eletrizante como uma boa lutaNa peça "Box’s", escrita e dirigida por Andrew Knoll, a saga do pugilista Tito Palito mostrou-se repleta de humor e criatividade Tanto as mostras de teatro, como as provas públicas da Faculdade de Artes do Paraná, reservam sempre boas surpresas aos seus espectadores. Peças como "Angel City" e "Parasitas", realizadas no ano passado, exemplificam o que estou dizendo. Na última semana (entre 30/11 a 3/12) tivemos novamente algumas peças da FAP pela cidade e, entre elas, destaco a montagem de “Box’s’”, prova de direção do formando Andrew Knoll, que aconteceu na Casa Vermelha, no Largo da Ordem.Descrita de forma indigesta como uma “tragédia-love-pop-cult-spagetti-coração-latin-ítalo-peperone” no e-mail de divulgação, o termo bem ou mal sintetiza o que foi esse espetáculo. Acima de tudo, Box’s era uma tragédia de amor nos moldes de um filme “b”, daqueles de pancadaria que passavam (ainda passam?) no “Domingo Maior”, porém dispensando a violência e o sangue habituais. Andrew dirigiu, escreveu e atuou nessa peça que trata de um boxeador chamado Tito Palito (Nawbert Cordeiro), o qual luta por dinheiro nos porões escuros do “Tóquio Boxe Show”.“Aqui em Tóquio é foda”. (trecho de "Box's")Lá ele peleja com seu eterno adversário, o Peperoni (Ricardo Juchem), flerta com a oportunista Daniela (Cláudia Spunked) e é adulado tanto pelo dono do “Tóquio” (Andrew Knoll), como pela Mídia Vampiresca (Fernanda Albanaz). Mas apesar de ser um lutador de talento, uma verdadeira promessa do esporte, Tito é um sujeito em crise e possui uma dificuldade de existir no mundo – mundo esse apocalíptico, diga-se de passagem, uma terra devastada como a de "Mad Max”. (Pensando bem, “Box’s” tem muito desse filme, como de outros do gênero). O desamparo de Tito fica ainda maior quando sua amante, a gostosona Judy (Verônica Rodrigues), lhe dá um pé na bunda.Tito então pensa em se matar, pensa também em matá-la e, no final, é o que acaba fazendo. Todavia, isso não é narrado simples assim, de forma linear. A trama é cheia de saracoteios e flashbacks e, pelo menos eu, só fui entendê-la melhor depois de assistir a peça três vezes. Não que eu seja um abilolado completo (pode ser também), mas é que a montagem era tão criativa, engraçada, tão cheia de detalhes, que era impossível apreender aquilo tudo de uma vez só. No final de cada apresentação dava vontade de assisti-la novamente, tanto para perceber algo novo, como para dar boas gargalhadas.Um grande mérito de Box’s foi mesmo o seu senso de humor “trash”, porém apurado ao mesmo tempo, bem feito. Sem contar que, além de fazer rir, a peça apresentou imagens bastante inventivas e poéticas também.“O fundo do poço não é tão longe. O fundo do poço está à distância de um tropeço”.Compor um ringue vivo para as lutas do “Tóquio Boxe Show”, por exemplo, com atores sustentando fitas elásticas, feito aquela brincadeira que as crianças, sobretudo as meninas, faziam, lembram? Pular elástico? Genial. Algo tão simples e, ao mesmo tempo, complicado. Os quatro atores que formavam esse quadrado, que por vezes assumia outras formas e se desmontava, tiveram que realizar uma verdadeira coreografia com aquelas fitas.Além dessa idéia do ringue, houve muitas outras de grande imaginação, do tipo fazer os lutadores brigarem feito um jogo de Atari, ou então quando Judy arrebenta um bracelete de “pérolas” e além das bolinhas que se espalham pelo chão, outras gigantes (de isopor) “caírem” do céu.Interessante observar também a importância da interação do público para essa montagem que já começava, não gratuitamente, como uma “balada”. Knoll pretendeu enxotar a nossa passividade a princípio criando essa atmosfera de uma boate, com os atores nos incentivando a dançar com eles. Mais tarde seríamos transformados realmente em torcedores à beira do ringue e, por fim, tudo se encerraria como no início: uma festa. Eis o exemplo de um teatro vibrante.
Franco Caldas Fuchs
domingo, 3 de fevereiro de 2008
JESUS VÊM DE HANNOVER . Estréia
De novo Ocidente versus Oriente, quando isso irá acabar?
Em Jesus Vem De Hannover, a desistência da vida é a única condição humana laudável. Em uma obra cujo sentido está para fora do que se vê, é reconfortante saber que o problema, caso exista, não está em nós e sim no eclético atavismo que nos escolhe a seu bel-prazer.O globo nos aquece e a franqueza brinca. Mil pátrias e uma única bandeira: a rota bandeira da fronteira.Com ligeiro apego pelo afeto não dado, a sorte certamente não está do nosso lado, porque o humano é a célula-mãe desta obra em cujas profundidades não há meios de se mergulhar.Somente sente e esquente!
Jesus Vem De Hannover,
de léo glück,
direção de henrique saidel,
estréia de gala dia 14 de fevereiro de 2008,
quinta-feira, 21hs.,
teatro novelas curitibanas,
rua carlos cavalcanti, 1222,
INFO: www.fccdigital.com.br
Jesus Vem De Hannover,
de léo glück,
direção de henrique saidel,
estréia de gala dia 14 de fevereiro de 2008,
quinta-feira, 21hs.,
teatro novelas curitibanas,
rua carlos cavalcanti, 1222,
INFO: www.fccdigital.com.br
Jesus vem de Hannover
de léo glück
direção de henrique saidel
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estréia dia 14 de fevereiro de 2008.
.
quinta-feira, 21h.
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teatro novelas curitibanas.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Soterrado e Confundido
... mas ainda vivo! acho...
Tonto e surdo pelo beijo da última granada,
Vejo ao longe as botas em marcha.
Elas passaram perto... bem perto desta vez.
...
Soterrado e confundido, pude vê-lo pelos flancos.
Saio do lodaçal em que estava deitado após o estampido.
1.Enfiar a baioneta sem ouvir os gritos.
Com um estilhaço na perna,
já posso seguir com a guerrilha.
Da mochila, Já não sinto o peso.
O rifle tornou-se parte de meu braço,
enrijecido por tanta chuva e soco.
Minha pátria é minha língua.
Tonto e surdo pelo beijo da última granada,
Vejo ao longe as botas em marcha.
Elas passaram perto... bem perto desta vez.
...
Soterrado e confundido, pude vê-lo pelos flancos.
Saio do lodaçal em que estava deitado após o estampido.
1.Enfiar a baioneta sem ouvir os gritos.
Com um estilhaço na perna,
já posso seguir com a guerrilha.
Da mochila, Já não sinto o peso.
O rifle tornou-se parte de meu braço,
enrijecido por tanta chuva e soco.
Minha pátria é minha língua.
Hoje,
2.Mancando, um charuto na varanda...
Gene Vincent me faz companhia, re-lembramos juntos.
Olhos ferozes no espelho - meia-noite.
...Quando eu era menino, ensinaram que a guerra é gloriosa.
Soterrado e confundido
...duro é esperar o tempo passar sem bebida.
3.Abrir o velho Jack Daniel's.
GENE VINCENT- UNCHAINED MELODY
Amigo do Verão
HHEEEEEEY!!!
Salto no arrrrrr!!!!
Me largo da corda e nem sinto que me queima um pouco a palma da mão.
Vento, vento, ventooo!
I'm a free man!!!!
Lá embaixo a água do rio me mostra a língua, prateada de sol!!! Meu reflexo me chama pr'um abraço.
Antes que eu me atire, congelo o tempo, fechando os olhos! Abro os braços e pernas no ar! Ahhhúúúúúúú!!!
Em pleno ar, o beijo é inevitável - caímos juntos. Os pés tocam o fundo caudaloso.
Lá embaixo, eu te seguro no colo, (pernas envolvendo cintura e o toque de pêssego-primavera), and we make love, love, LOOOOOOOVE!!!! por entre as algas e botos.
Amigo do Verão.
Salto no arrrrrr!!!!
Me largo da corda e nem sinto que me queima um pouco a palma da mão.
Vento, vento, ventooo!
I'm a free man!!!!
Lá embaixo a água do rio me mostra a língua, prateada de sol!!! Meu reflexo me chama pr'um abraço.
Antes que eu me atire, congelo o tempo, fechando os olhos! Abro os braços e pernas no ar! Ahhhúúúúúúú!!!
Em pleno ar, o beijo é inevitável - caímos juntos. Os pés tocam o fundo caudaloso.
Lá embaixo, eu te seguro no colo, (pernas envolvendo cintura e o toque de pêssego-primavera), and we make love, love, LOOOOOOOVE!!!! por entre as algas e botos.
Amigo do Verão.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Fecha os olhos na queda
No meu quarto: tantas cafonices que deixa qualquer besta muito mais quadrada
É azul, amarelo ovo
verde piscando
uvas que se ascendem com o toque
Garotas de programa sobem as escadas devegar, e mostram as sardas de leopardo
Ver pra quê
Hoje não vou mandar ninguém pro inferno.
Aqui em Tókyo é foda
Não sou nem mesmo meu
Subo correndo as escadas
até o parapeito
Encho os plenos pulmões:
Pro inferno
Me jogo
A queda livre é a 120
Fecha os olhos pra ver tudo mais claro
É azul, amarelo ovo
verde piscando
uvas que se ascendem com o toque
Garotas de programa sobem as escadas devegar, e mostram as sardas de leopardo
Ver pra quê
Hoje não vou mandar ninguém pro inferno.
Aqui em Tókyo é foda
Não sou nem mesmo meu
Subo correndo as escadas
até o parapeito
Encho os plenos pulmões:
Pro inferno
Me jogo
A queda livre é a 120
Fecha os olhos pra ver tudo mais claro
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